Raymond Hewlett - um pedófilo tido como suspeito no caso Madeleine McCann e que faleceu de cancro na garganta aos 62 anos- garantiu que a criança foi sequestrada por elementos da máfia. Os dados foram disponibilizados numa carta que entregou ao filho antes de morrer e que foi agora publicada pelo tablóide britânico “The Sun”.“Não tive nada que ver com o rapto de Maddie, mas sei o que se passou”, disse na mesma carta.
O homem admitiu ao filho que um amigo seu, pertencente a uma máfia cigana, lhe confessou o rapto de Maddie. Segundo Wayne, de 40 anos, o rapto estava planeado pela rede que traficava crianças.
“Tinham de encontrar uma menina loira, como a Maddie” para entregar a um casal rico que “não podia ter filhos”. O plano era simples: os membros da máfia elegiam a vítima, fotografavam-na e enviavam a fotografia aos seus companheiros, se fosse aceite, realizava-se o sequestro.
Para o filho de Hewlett, a carta parece ser “verdadeira”, mesmo até porque alguns dos dados coincidem com elementos da investigação, que apontam para um sequestro. Durante a investigação, os inspectores descobriram que dias antes do desaparecimento da criança vários homens foram vistos a fotografar crianças no complexo “Ocean Club”, em Portimão.
Kate e Gerry McCann já reagiram à informação, através de um comunicado lido pelo seu porta-voz, no qual agradecem a Hewlett por ter revelado estes dados.
